Nascido no então Império Austro-Húngaro, Hans Richter estudou no Conservatório de Viena, tomando um particular interesse
pelos instrumentos de sopro. Concluídos os estudos musicais,
iniciou uma carreira como maestro que o levou a diversos teatros de ópera do Império com um crescente sucesso.
A partir dos princípios da década de 1860 passou a colaborar com Richard Wagner e em 1876 foi
escolhido para dirigir a primeira apresentação completa de Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo) na Bayreuth Festspielhaus.
Em 1877, ajudou
Richard Wagner, já doente, num conjunto de concertos em Londres, passando
daí em diante a ser uma figura familiar da cena musical londrina. Esta
popularidade no Reino Unido o levou a convites para múltiplos festivais corais,
incluindo uma participação como principal maestro do Birmingham Triennial Music Festival nos anos de 1885 a 1909. Também dirigiu a Hallé
Orchestra nos anos de 1899 a 1911 e a então
recém-formada London Symphony Orchestra de 1904 a 1911.
Na Europa continental, o seu trabalho
desenvolveu-se em torno de Viena, onde, ultrapassando as azedas divisões entre
os apoiantes de Wagner e os de Johannes
Brahms, dedicou grande atenção às obras de Brahms, Anton Bruckner (que uma vez, após um concerto, lhe
meteu uma moeda na mão pretendendo ser uma gorjeta) e Antonín Dvořák. Para além disso, continuou a
trabalhar em Bayreuth.
Nos seus últimos anos, Richter
transformou-se num admirador incondicional da obra de Edward Elgar e aceitou como excelente a obra de Tchaikovsky, ao ponto de ter num concerto baixado
a suabatuta e permitido que a Orquestra Sinfónica
de Londres tocasse espontaneamente todo o segundo movimento da sinfonia Pathétique de Tchaikovsky.
Nunca temendo novas experiências a
favor da música que adorava, apoiou com o seu prestígio uma versão em língua inglesa de Der Ring des Nibelungen apresentada no Covent Garden em 1908.
Hans Richter tinha uma visão do seu
papel como maestro que o levava a assumir uma postura monumental em detrimento
do comportamento mercurial ou dinâmico então preferido, enfatizando a estrutura
das peças que interpretava em detrimento de fazer ressaltar momentos de beleza
ou paixão. Esta postura levou a que alguns críticos o considerassem como pouco
mais do que um metrónomo, mas
outros, com destaque para Eugène Aynsley Goossens,
destacaram a notável vitalidade rítmica do seu trabalho, um aspecto que
dificilmente permite que a obra de Richter seja considerada como estólida ou
estática.
Autor: Hans Richter
Obra: Selbstportrait
Ano: 1917
Localização: Coleção privada
Dimensões: 69 x 38 cm
Técnica: óleo sobre tela
Movimento: dadaísmo
Autor: Hans Richter
Obra: Dada Kopf
Ano: 1917
Localização: Coleção privada
Dimensões: 55 X 38 cm
Técnica: óleo sobre tela
Movimento: dadaísmo
Autor: Hans Richter
Obra: Landschaft
Ano: 1915
Localização: Coleção privada
Dimensões: 80 X 59 cm
Técnica: óleo sobre tela
Movimento: dadaísmo
Autor: Hans Richter
Obra: Portrait of Dora Rukser
Ano: 1927
Localização:
Dimensões:
Técnica:
Movimento: dadaísmo
Autor: Hans
Richter
Obra: Study for Prelude
Ano: 1919
Localização:
Dimensões:
Técnica:
Movimento: dadaísmo
Autor: Hans
Richter
Obra: Colorful
City with Zeppelin
Ano: 1916
Localização:
Dimensões:
Técnica:
Movimento: dadaísmo
Autor: Hans
Richter
Obra: Read
after 1918 drawing
Ano: 1974
Localização:
Dimensões:
Técnica:
Movimento: dadaísmo
Autor: Hans
Richter
Obra: Visionary
Portrait - Emmy Hennigs
Ano: 1917
Localização:
Dimensões:
Técnica:
Movimento: dadaísmo
Autor: Hans Richter
Obra: Visionary Portrait - macabre
Ano: 1917
Localização:
Dimensões:
Técnica:
Movimento: dadaísmo
Autor: Hans
Richter
Obra: Workers
Ano: 1915
Localização: Collection
Neuberger Museum of Art, Purchase College, State University of New York
Dimensões: 28 x 33 3/4 inches
Técnica: Tinta sobre madeira
Movimento: dadaísmo
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